sábado, 24 de junho de 2017

Do fundo do Baú...

Organizando o consultório achei uma foto de um de meus aniversários. Este foi comemorado na Escola Companhia da Crianças, no bairro do Itaim Bibi em SP, claro, junto às crianças. Período maravilhoso como orientador educacional com o prazer de trabalhar ao lado de pessoas e profissionais estupendos. Como fui feliz ali!!!!
Alexandre Muniz - Neuropsicólogo e Psicopedagogo Clínico


O Fazer Psicopedagógico


“Para o Psicopedagogo, aprender é um processo que implica pôr em ações diferentes sistemas que intervêm em todo o sujeito: a rede de relações e códigos culturais e de linguagem que, desde antes do nascimento, têm lugar em cada ser humano à medida que ele se incorpora a sociedade.”(BOSSA,1994,pág 51)

Um profissional em psicopedagogia deve dominar as bases epistemológicas do saber psicopedagógico, com as suas noções básicas e os eixos conceptuais. Da mesma forma, deve conhecer as ciências auxiliares que contextualizam o seu desempenho profissional e todas as aplicações que estas abrangem relacionadas ao pensamento e ao desenvolvimento na sua condição de ser humano.

A psicopedagogia em seu cerne,  estuda os processos e as dificuldades de aprendizagem, tanto de crianças e adolescentes como dos adultos, fazendo uso das áreas da pedagogia, psicanálise, psicologia, antropologia e contextos culturais. Sua atuação vai muito além dos problemas, dificuldades e transtornos de aprendizagem. Ela é o instrumento que vai subsidiar o fazer, o aprender e promover as possibilidades metodológicas, práticas e didáticas de educadores. O fazer psicopedagógico está além de um consultório clínico, ou ainda de um olhar investigativo em sala de aula; ele se faz presente o tempo todo, desde uma anamnese simples ao mais elevado propósito de intervenção. 

O psicopedagogo é o elemento que permeará a liga entre o aprender e o como aprender, servindo ao propósito de alavancar no educador novas e melhores possibilidades de atuação prática e instigante por meio de estudos específicos, treinos didáticos, oficinas do pensar e da ação docente. Para que o "fazer psicopedagógico" tenha vida e seja um processo dinâmico, caberá ao profissional da psicopedagogia ter vivenciado práticas em sala de aula, em gestão e em intervenções individuais e em grupos. Dessa maneira, o mesmo terá condições de compreender a prática pedagógica, suas defasagens, seus acertos e entremeios, visando não somente auxiliar o professor, mas também orientar de maneira eficaz os familiares e a instituição, bem como, elencar a melhor forma de ofertar ferramentas aos alunos que os façam avançar em suas dificuldades para que estas sejam transpostas também em sua vida diária. 

O fazer psicopedagógico trabalha ainda com potencialidades par ao desenvolvimento e amadurecimento de habilidades junto ao indivíduo, seja ele criança, jovem ou adulto. Na dúvida, uma boa orientação psicopedagógica acerca de processos e estilos de aprendizagem, poderá e muito melhorar a qualidade do processo de aprendizagem, as relações que constituem o ambiente de aprendizagem no contexto escolar e familiar; dos processos de avaliação e consequentemente promover o "fazer psicopedagógico" como um dos caminhos para que todos possam melhorar e avançar em suas competências, habilidades e em seus vínculos. 
Alexandre Muniz – Neuropsicólogo e Psicopedagogo Clínico
Clínica Iluminnare- Psicologia e bem-estar.







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